quinta-feira, 29 de maio de 2008

Engenharia Ambiental, a profissão do futuro e do presente, mais do que nunca


Brasil: mercado de trabalho tende a se abrir cada vez mais.

ANA MARIA BACOCINA

O engenheiro ambiental e coordenador do curso de engenharia ambiental do Isca, Dirceu Brasil Vieira, conta que a primeira turma do curso tinha apenas quinze alunos, devido ao pouco conhecimento dos moradores de Limeira e região a respeito da profissão e de suas áreas de trabalho, mas, atualmente, o curso conta com 85 estudantes matriculados no primeiro semestre.

Brasil explica o porquê do aumento na procura por este curso e sua importância em tempos em que preservar o meio ambiente é essencial à vida humana:

“Mais do que nunca, hoje, a questão ambiental está em voga. A mídia tem batido muito em questões como o desmatamento da Amazônia e o efeito estufa. É fundamental a importância da formação de um número cada vez maior de engenheiros ambientais, nesses tempos onde há uma grande quantidade de automóveis rodando, tanto em São Paulo quanto nas outras grandes capitais brasileiras e, conseqüentemente, um aumento da poluição, não só do ar, mas também da água e do solo”.

A função do engenheiro ambiental é resolver problemas concretos de prevenção e correção das agressões causadas pela tecnologia aplicada por indústrias e grandes empresas.

Dessa forma, o profissional formado no curso de Engenharia Ambiental pode atuar na iniciativa pública ou privada, em áreas como elaboração de laudos, projetos ambientais, fiscalização das empresas com relação à licença ambiental para atuar, exigência do selo de qualidade ISO 14.000, entre outras.

O engenheiro ambiental deve buscar olhar com visão e responsabilidade, procurando desenvolver a capacidade de avaliar a duração, o impacto e as possibilidades de reversão de modificações, tanto benéficas quanto prejudiciais, causadas por ações dos homens no meio ambiente.

Jetro Macedo Silva, 18, estudante do primeiro semestre do curso de engenharia ambiental do Isca, conta que seu interesse pelo curso surgiu ao ler uma reportagem sobre aquecimento global na revista Wec, especializada em desenvolvimento empresarial.

“A reportagem falava que até no ano 2014 a produção de cana seria vinte vezes maior do que é hoje e seriam construídas em torno de setenta e oito indústrias de álcool e açúcar até 2020. Como eu já gostava de engenharia, pensei em unir essa parte de meio ambiente com o que eu já pensava em cursar, já que a reportagem também mostrava a Engenharia Ambiental como uma área em crescimento e onde há poucos profissionais atuando”.

O curso de engenharia ambiental do Isca Faculdades desenvolve alguns projetos junto à população de Limeira, conta Dirceu Brasil. O principal deles está sendo realizado neste ano e consiste na parametrização do uso da água de irrigação da Bacia do Ribeirão do Pinhal. Sua intenção é conscientizar a população para a preservação deste ribeirão, através da racionalização da água, já que a Bacia do Ribeirão do Pinhal é responsável pelo abastecimento da maior parte da cidade.

Além da participação dos professores e alunos da faculdade, o projeto conta com o apoio e participação da prefeitura de Limeira, que investirá o valor de R$159.307 em sua concretização, sendo que R$100.000 virá de uma verba disponibilizada pelo comitê de cobrança de água da cidade.

Outra parceria do Isca Faculdades com a prefeitura municipal se dá no levantamento arborístico, que visa contar e mapear todas as árvores existentes em Limeira. Este projeto tem o apoio da Elektro, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica da região, e conta com a participação de dez estagiários do curso de Engenharia Ambiental da faculdade.

O coordenador do curso fala ainda sobre o IV Congrema (Congresso do Meio Ambiente) e o Congrema Júnior, que têm início no mês de setembro e este ano possuem o tema “Planeta Terra – há solução”.

O Congrema acontece no Isca, possui palestras e discussões sobre temas relacionados ao meio ambiente e participam dele os alunos e professores dos cursos de Química, Engenharia Ambiental e Economia. Já o Congrema Júnior conta com oficinas e apresentações de trabalhos também da área ambiental.

Jetro Silva conta que está satisfeito com o curso: “Por enquanto está sendo da forma que eu imaginava, estou conseguindo aprender, além das matérias básicas na grade curricular de todo curso de Engenharia, algumas específicas do curso de Engenharia Ambiental, como Química, Biologia, Direito Ambiental e Legislação, Recursos Hídricos, Saneamento, Topografia e Modelos Ambientais, Introdução à Engenharia Ambiental, entre outras. Os projetos realizados também são importantes para que os alunos possam visualizar na prática o que faz o engenheiro ambiental”.

O curso de Engenharia Ambiental do Isca é vespertino e sua conclusão se dá no total de cinco anos, com uma formação profissional de 1368 horas, sendo que 1008 dessas horas são de formação específica.

“É época ambiental. Na televisão e nos jornais, atualmente, se fala muito sobre o efeito estufa e o aquecimento global. Por isso, o mercado de trabalho para os profissionais que tiverem interesse e se empenharem nessa área só tende a se abrir cada vez mais”, afirma Brasil.

5 comentários:

Unknown disse...

QUERO SABER FASO ENGENHARIA AMBIENTAL,MODULO A DISTÂNCIA PELO CET ,ÁUNIVERCIDADE ÉA DE UBERABA COMESEI FASER O CURSO ÁGORA,MAS JÁ DESCOBRI QUE ELE SO É ALTORISADO PELO MEQ E AINDA NÃO É RECONHESIDO,O CET COMENTOL QUE O CURSO ESTA EM PROSESO DE RECONLESIMENTO,PAGO 500$ POR MES O QUE EU FASO OQUE VC FARIA. (SE MEU ESFORSO NÃO DER EM NADA?)

Unknown disse...

Se desse mal cara porque tu não se mata kkk.

Unknown disse...

Rapaz me desculpe mas do jeito que vocÊ escreve...primeiro retornaria á primeira série

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Pode botar fé

O Lunático Amante disse...

KKKKKK Concordo com o João Victor.

Bem essa profissão de fato é linda,passei na UEAP pra esse curso ,minhas aulas começam dia 27 e estou bem ansioso.

Thaís Campos disse...

~kkkkkkkkkkkkkkkkkk queria saber como é que ele conseguiu chegar ate a engenharia kkkkkkkk, foi empurrado em português na escola, que coisa feia !